sábado, 4 de agosto de 2012
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
terça-feira, 31 de julho de 2012
"CQC hoje é um programa de bundão", diz Rafinha Bastos no Roda Viva
Do UOL, em São Paulo
O humorista e apresentador Rafinha Bastos foi convidado ao programa Roda Viva nesta segunda (30) e falou que o "CQC", da Band, hoje é “um programa de bundão”. “Na minha época o programa arriscava muito mais”, falou o humorista que deixou o programa apresentado por Marcelo Tas em 2011 e hoje apresenta o "Saturday Night Live" na Rede TV!.
O humorista e apresentador Rafinha Bastos foi convidado ao programa Roda Viva nesta segunda (30) e falou que o "CQC", da Band, hoje é “um programa de bundão”. “Na minha época o programa arriscava muito mais”, falou o humorista que deixou o programa apresentado por Marcelo Tas em 2011 e hoje apresenta o "Saturday Night Live" na Rede TV!.
Rafinha Bastos no programa Roda Viva - 30/07/2012
Bastos também comentou o episódio da piada sobre a cantora Wanessa
Camargo e seu bebê, que levou à sua demissão da Bandeirantes. Ele evitou
mencioná-la pelo nome, apenas se referindo a ela como “a cantora”.
“Uma das primeiras piadas que eu ouvi foi: ‘qual é o cúmulo da
pontaria? Você come a mulher e acerta o bebê’”, falou. “Eu ouvi essa
piada aos dez anos. Será que não tinham outros interesses por trás para
acontecer tanta polêmica?", questionou.
Ele disse que não pediu desculpas públicas pelo episódio, pois não
achou que fez nada de errado, e criticou os colegas do "CQC" que se
manifestaram contra a piada, Marco Luque e Marcelo Tas. “Tenho carinho
por eles, por todos com os quais eu trabalhei no 'CQC', mas eles se
equivocaram em se desculpar”.
Bastos disse que “os tempos são outros” e muitas piadas que apareciam
na televisão anos atrás não poderiam ser feitas hoje. “Eu vi um episódio
dos ‘Trapalhões’ na internet em que o Didi precisava trocar um pneu e
perguntava: ‘onde está o macaco?’ e aparecia o Mussum em seguida
falando: 'ô Paraíba!'".
“Saturday Night Live”
Bastos negou que seu programa “Saturday Night Live” não seja um
sucesso, apesar da audiência abaixo do esperado, mas disse que aprendeu
que nem tudo do formato original funciona no Brasil.
“O formato americano do ‘Saturday Night Live’ não teria como
funcionar”, falou. “Os brasileiros não valorizam muito o que é feito ao
vivo”. Ele disse que considera o programa mais como uma experiência. “[O
“Saturday Night Live”] não é o programa do Rafinha, apesar de ser às
vezes vendido como se fosse. Eu ali sou mais produtor executivo do que
parte do elenco”.
Para Bastos, o programa, que vai ao ar aos domingos, às 20h30, se daria
melhor em outras faixas do horário. “Já falei 50 vezes que o programa
não deveria estar nesse horário, e sim numa quinta-feira à tarde, por
exemplo”, falando que a concorrência de programas como o “Fantástico” e o
do Sílvio Santos prejudicam o “Saturday Night Live”.
Rafinha também falou que o público tem dificuldade em diferenciar suas
piadas do que ele realmente acredita “Quando eu falo que toda mulher
feia merece ser estuprada, você acha mesmo que eu acho isso mesmo?”,
perguntou. “É uma piada que eu faço há oito anos. Uma piada que eu fiz
para 55 pessoas em um teatro e tiraram do contexto”.
O humorista também falou sobre como faz para capitalizar nos cinco
milhões de seguidores que ele tem no Twitter. “Eu vendo tuites. Uma
empresa quer lançar um produto e eu vendo 15 tuítes por dez mil reais”.
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