quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

CNJ começa a esvaziar 'cemitérios de aviões' em Cumbica

Folha de S. Paulo
MOACYR LOPES JUNIOR
REPÓRTER-FOTOGRÁFICO 

 
Está em vias de acabar o cemitério de aviões do aeroporto internacional de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo).

Dos oito aviões abandonados ali, cinco foram arrematados nos últimos meses, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça, e já podem ser removidos.

 
Desses, quatro são da Vasp e um da cargueira Beta, empresas aéreas que encerraram as operações em 2005 e 2010, respectivamente. 

Os aviões não estão mais em condição de voo, por estarem velhos, sem manutenção e com peças faltando - são modelos antigos como Boeings 727-200, Airbus A300 e Douglas DC-8.

Todos são vendidos como sucata para colecionadores ou empresas que reciclam material aeronáutico.
O CNJ não conseguiu detalhar à Folha a situação dos três aviões restantes. 

Entre eles está um jato 727 da extinta Fly Linhas Aéreas que pegou fogo em Cumbica em 2011.


VASP
Muito em breve não haverá mais aviões da Vasp nos aeroportos. Terminou ontem o prazo para haver contestação em relação à venda dos quatro últimos aviões da empresa em aeroportos brasileiros -um está em Cumbica, outro em Brasília, outro em São Luís e outro em Salvador. 

Todos foram arrematados pelo mesmo comprador, a quem caberá desmontar os aviões e retirá-los.

Segundo o juiz Daniel Carnio Costa, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Fórum João Mendes, inicialmente eram 27 aviões. 

O dinheiro obtido -o valor chega a superar R$ 100 mil por cada avião - vai para pagar credores da Vasp, cuja falência foi decretada em 2008.

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