quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Telefones públicos: Do auge ao esquecimento.

Reportagem: Quésia Mello e Walcimar Junior / Fotos: Walcimar Junior

No Brasil desde 1935 os telefones públicos foram instalados em bares, farmácias, lojas e galerias, mas somente em 1970 a arquiteta Chu Ming Silveira, nascida em Xangai e naturalizada brasileira criou o orelhão, uma proteção para que o telefone público pudesse ser implantado em vias públicas e assim tornar ainda mais fácil o acesso ao serviço.

O primeiro orelhão foi implantado na Rua Sete de Abril, ao final de 1971 em São Paulo pela empresa CTB - Companhia Telefônica Brasileira. O experimento foi um sucesso e com isso foram implantados aparelhos em vias públicas de São Paulo, Rio de Janeiro e sucessivamente em outras cidades do país. Inicialmente o orelhão era um serviço de utilidade pública, hoje é visto como uma tecnologia ultrapassada e por isso deixaram de ser usados com a popularização dos aparelhos de celular.

Segundo a enfermeira Maria do Carmo Rodrigues de 75 anos, que usou muito o sistema público de telefonia, a chegada do telefone público intimidava as pessoas. “Usávamos o telégrafo, era diferente falar ao invés de telegrafar ou escrever cartas.” Maria do Carmo diz ainda que haviam muitos orelhões, mas com o decorrer do tempo eles foram sendo destruídos,vitimas de vandalismo além de serem usados para trote.

Em grande parte os orelhões nem mesmo são notados, já passaram a fazer parte da paisagem, coisa que nos anos dourados do telefone público não acontecia, pois os aparelhos eram indispensáveis para pelo menos três ligações diárias, além de ligações interurbanas que eram feitas com muita freqüência. O orelhão é o dono dos minutos mais baratos em uma ligação e por isso indispensável na vida de uma parcela da população, mas mesmo assim eles foram trocados por aparelhos móveis que tiram fotos, tocam mp3 e acessam a internet.
 
Existe ainda quem nunca sequer usou o orelhão, como o acadêmico do quarto período do curso de História Bacharelado Jefferson Saady. “Nunca usei por que nunca precisei!” Declara o acadêmico, segundo ele sempre teve aparelho celular, e quando precisou fazer ligações emergenciais o aparelho estava sempre a mão, não precisando assim recorrer ao orelhão. JeffesonSaady diz ainda que mesmo não usando o telefone público, sabe por amigos que precisam desse serviço que é um sistema mínimo e precário e por muitas vezes ele emprestou o seu celular para que seus amigos fizessem ligações emergenciais.

 

Hoje são aproximadamente seis orelhões para cada mil pessoas, enquanto existem 224 milhões de aparelhos celulares espalhados pelo país para 192 milhões de habitantes. Segundo a Anatel – Agência Nacional de Telecomunicações existem projetos para que até o fim desse ano, sejam diminuídos ainda mais o numero de orelhões, passando de seis para quatro aparelhos para cada mil pessoas. 
O descaso da própria população e a falta de manutenção – já que os custos são caros – faz com que haja uma porcentagem muito pequena de uso desse aparelho, além do mais é difícil achar um orelhão que esteja em pleno funcionamento e em casos de emergência nem sempre é possível recorrer a esse recurso.
 






Telecartofilia
Até o final do século XX eram usadas as fichas para fazer ligações nos telefones públicos, uma ficha tinha a autonomia de mais ou menos três minutos de ligação, mas em 1990 iniciaram-se os testes preparativos para a implantação dos cartões telefônicos. Porém somente em 1992 durante a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (ECO92) foi lançado oficialmente no Brasil o telefone público movido a cartão telefônico e por esse motivo os primeiros cartões vieram estampados com temas relacionados ao evento.

Não demorou muito para que empresas descobrissem que o cartão telefônico era uma arma de publicidade em potencial, a partir deles era possível disseminar mensagens de interesse geral ou mesmo institucional, com isso surgem os telecartofilistas, ou seja, colecionadores de cartões. Logo os cartões começaram a fazer parte da cultura popular e passaram de um simples dispositivo para se fazer ligações a objeto de desejo e vários colecionadores passaram a se comunicar para obter cartões cada vez mais raros.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Atriz de "Fina Estampa" se classifica em 1º lugar geral no vestibular da Uerj

Do Uol Entretenimento


A atriz Bianca Salgueiro, a Carolina de “Fina Estampa”, se classificou em 1º lugar geral no vestibular da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro). A informação foi confirmada na manhã desta terça-feira (24) pelo setor responsável pelo vestibular da universidade.

Bianca, de 18 anos, prestou vestibular para engenharia química e teve o melhor desempenho entre os mais de 45 mil candidatos inscritos. Sua nota final foi 96,75 pontos.

Na trama das nove da Globo, Carolina é filha da professora universitária Letícia (Tania Khalil) e neta da taxista Vilma (Arlete Salles).

Um exemplo a ser seguido!

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Ashton Kutcher "surfa" em São Paulo

Brasil sil sil sil! kkkkk



O ator Ashton Kutcher publicou no Twitter uma foto dele "surfando" em uma rua alagada de São Paulo. "Surfando nas ruas de São Paulo", escreveu no microblog.

Só no Brasil pra acontecer uma coisa dessas! kkkkkkkk

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