As empresas localizadas na Via Chico Mendes, da entrada do bairro Taquari ao posto do Amapá, no 2º Distrito de Rio Branco, podem ser retiradas da área a qualquer momento por força de uma ação judicial impetrada pelo Patrimônio da União.
As empresas geram mais de dois mil empregos. Para a União esses empresários são considerados posseiros e, portanto impossibilitados de negociar seus imóveis.
Porém, o caso é muito mais complexo que a própria possibilidade de expulsão. É que na compra dos lotes, alguns negociados há cerca de trinta anos, a justiça concedeu o documento da área, o que gera insegurança jurídica ao caso.

Ele estranha e questiona a ação da União. “Para que a União quer aquela área? Quer construir casas populares num local onde existe um tráfego rodoviário muito grande?”
O presidente da Fecomércio fez ainda duras críticas ao governo. Segundo ele o Estado deve intervir na questão de forma imediata e incentivar a permanência de empresas no Acre. “Em Pernambuco o governo doou grande área para o comércio. O governo tem que incentivar o empresariado e não tentar prejudicar como está acontecendo”.
O assunto deve ser tratado numa reunião com o governador Tião Viana.
A ação atinge só o comércio. A área do Estádio Arena da Floresta foi cedida ao Estado e está legalizada, bem como os locais onde foram construídas residências.
São atingidas pela ação de reintegração de posse, entre as várias empresas, duas pedreiras, uma transportadora, dois postos de gasolina, restaurante, lojas de material de construção e uma distribuidora de água.
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