quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Prioridades não levadas a sério.

 
A falta de prioridade para a distribuíção de fichas para exames na Unidade de Referência da Atenção Primária (URAP), localizado no bairro São Francisco vem sendo um problema crônico da unidade de saúde, as informações desencontradas, a falta de mais profissionais para a coleta de sangue vem transformando o começo das manhãs de segunda a sexta um verdadeiro transtorno.




Para a aposentada Maria Rodrigues, que foi enfermeira por mais de 30 anos se diz desapontada com os atendimentos médicos e enfermarias de hoje nos postos de saúde.

"Preciso fazer um exame de sangue há duas semanas e não conseguia ficha, consegui uma hoje e ainda sou a número 28, ainda estão na ficha 5 e já são 8 da manhã, cheguei as 6:30h." Diz Maria.

O pequeno espaço para a coleta dificulta o trabalho dos poucos profissionais que se dedicam ao máximo, mesmo assim não conseguem fazer seus serviços totalmente pelo elevado número de pacientes todos os dias.

A aposentada Maria Rodrigues também diz que a necessidade de exames de glicemia é fundamental para a sua saúde ficar em dia.

"Tenho diabetes há 7 anos e preciso fazer exames de sangue todos os meses, faltam médicos para dar encaminhamento de exames, não só aqui no São Francisco, mas também na Fundação Hospitalar, e antigamente as pessoas eram tratadas bem melhor que hoje, se uma pessoa não permanece na fila de um hospital por motivos de saúde e até deslocamento, em vez de ser orientada a voltar para a fila ou ser atendida logo, é chamada atenção na frente de todo mundo, independente de ser idosa, gestante ou jovem, passando por um constrangimento", complementa Maria.

Todos são cientes de que prioridade é um direito dos idosos, gestantes e portadores de necessidades especiais, mas como vários direitos do cidadão que não são levadas a sério, esse não é diferente.

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